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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

DESCOBERTO OITAVO PLANETA NO SISTEMA SOLAR KEPLER-90


. Após a União Astronómica Internacional ter redefinido em 2006 o status de Plutão, classificando-o como planeta anão, restaram apenas oito planetas no nosso Sistema Solar. Agora, foi anunciado no passado dia 14 de Dezembro que esse mesmo número de planetas circula ao redor da estrela Kepler-90, situada a 2.450 anos-luz daqui e um pouco mais quente que o Sol. O achado deu-se de forma inovadora, analisando dados dos arquivos de informações colhidas pelo telescópio espacial Kepler da NASA, utilizando um sistema de Inteligência Artificial (IA) do Google com software de aprendizagem
Paul Hertz, director da Divisão de Astrofísica da NASA em Washington, disse: 
"Como esperávamos, há muitas descobertas nos arquivos do Kepler que aguardam por novas ferramentas tecnológicas que as encontrem. Isso mostra que há muito ainda para ser descoberto por pesquisadores e inovadores."
O Kepler procurava exoplanetas observando cerca de 150.000 estrelas numa pequena porção da Via Láctea, nas constelações Cygnus, Lyra e Draco. Lançado em 2009, teve a sua missão primária encerrada por problemas nos giroscópios em 2013, mas no ano seguinte iniciou a sua missão K2. O telescópio descobriu mais de 2500 mundos alienígenas confirmados, cerca de dois terços de todos os exoplanetas conhecidos. Na missão K2, na qual é estabilizado pela pressão da radiação solar, ele já descobriu 184 outros mundos. Os responsáveis pela descoberta de Kepler-90i (oitavo planeta dessa estrela), foram Christopher Shallue, engenheiro de softwares de IA da Google, e Andrew Vanderburg, astrónomo da Universidade de Austin, Texas. Eles treinaram um computador a reconhecer sinais de exoplanetas ainda desconhecidos nos dados do Kepler, utilizando um sistema de computação neural, que simula o cérebro humano. Shallue conta que, no tempo livre, procurou informações sobre a busca de exoplanetas com grande quantidade de dados, e encontrou os dados disponíveis da missão Kepler. Eles testaram o software em mais de 15000 sinais anteriores do Kepler, incluindo detecções confirmadas e falsos positivos, e descobriram que a rede neural identificava cada sinal correctamente em 96% do tempo. A seguir aplicaram o sistema a 670 sistemas solares onde já se sabia que havia vários planetas, pois havia probabilidade de existirem planetas adicionais.




MUITOS OUTROS MUNDOS AGUARDAM PARA SEREM DESCOBERTOS...

. Eles encontraram Kepler-80g, sexto planeta do seu sistema, a 1.160 anos-luz da Terra, que orbita uma estrela anã a cada duas semanas da Terra. O principal achado foi mesmo Kepler-90i, elevando o total de oito planetas, mesma quantidade do nosso e um a mais que Trappist-1. Esse mundo é provavelmente rochoso e é o terceiro mais distante da sua estrela. Contudo completa uma órbita a cada 14,4 dias terrestres e a sua temperatura deve ser muito elevada e inadequada á vida, com 430ºC na superfície. O Sistema Kepler-90 é bem distinto do nosso, pois embora os seus planetas internos sejam rochosos e os externos gasosos ele é mito mais compacto, com todos esses mundos inseridos numa distância inferior aquela da Terra ao Sol. A teoria é que os planetas migraram para órbitas mais próximas e estáveis, e pode ser que existam mundos em órbitas mais distantes, pois ainda existem informações não verificadas a respeito do sistema Kepler-90.






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